Filme do Cine Clube de Avanca e Filmógrafo premiado lá fora
O filme “Já nada sei”, de Luís Diogo, acaba de vencer o Prémio Melhor Filme Estrangeiro no Alameda Film Festival, um evento internacional com fortes tradições na cidade californiana de mesmo nome.
O realizador e a atriz Ana Lopes marcaram presença no festival, que decorreu no histórico Alameda Theatre e nas salas do Cineplex. O Cônsul Geral de Portugal em San Francisco, Pedro Pinto, acompanhou a exibição e a apresentação do filme no festival.
Ana Lopes foi recentemente distinguida com o Prémio de Melhor Atriz para Filme de Romance nos prémios americanos Actress Universe 2023, pela sua participação em “já nada sei”.
Esta é a sexta distinção que marca o filme, a que se juntam o principal prémio do 7º LIFFT ÍNDIA, o “Melhor Filme Estrangeiro” no Alexandria Film Festival, na Virgínia, e de “Melhor Filme Estrangeiro” e “Melhor Fotografia” obtidos no 15º Treasure Coast International Film Festival, da Flórida, ambos também nos Estados Unidos
Produzido em conjunto com o Cine Clube de Avanca e Filmógrafo, o filme foi rodado maioritariamente em Oliveira de Azeméis, com o apoio do Município local.
Duarte Miguel, Ana Aleixo Lopes e Sucie Filipe interpretam os papéis principais desta produção que chegará aos cinemas portugueses em final de abril, tendo tido uma recente antestreia no Azeméis Film Festival.
O filme vai ser proximamente exibido, como filme convidado, no 43º FANTASPORTO.
Já Nada Sei conta a história de Ricardo e Ana, escolhidos para um documentário sobre casais.
Durante 15 dias a equipa do documentário regista depoimentos do casal, de amigos, familiares e colegas.
O problema é que Ricardo se quer separar há já algum tempo, mas não tem coragem de o fazer. Este documentário obriga-o a refletir sobre a relação.
O filme conta ainda com a participação dos atores Eric da Silva, Carolina Pavão, Rui Oliveira, Miguel Meira, Fábio A. Costa, Carlos Moreira, Valdemar Santos e Soraia Sousa. Com música de Fernando Augusto Rocha, fotografia de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, o filme foi produzido por António Costa Valente e Luís Diogo.
Esta é a terceira longa-metragem de Luís Diogo, depois de “Pecado Fatal” e “Uma Vida Sublime”.
O filme contou na sua produção com o apoio do Município de Oliveira de Azeméis, de Santo Tirso e do Avanca Film Fund.