“Posso Olhar Por Ti”, filme com Carolina Torres ganha prémio internacional
Teve a sua estreia mundial no festival de cinema 26º AVANCA 2022
O filme “Posso Olhar Por Ti”, de Francisco Lobo Faria, que teve a sua estreia mundial no festival de cinema 26º AVANCA 2022, foi premiado com o “Best Youth Cast” [melhor elenco de jovens] no festival australiano Titan International Film Festival, de acordo com a produtora.
A cerimónia de entrega de prémios da primeira edição do festival, referente ao ano 2022, realiza-se este sábado, no Palace Chauvel Cinema, em Sydney, e conta com a presença do realizador Francisco Lobo Faria, lê-se num comunicado enviado à Lusa pela produtora de cinema Filmógrafo.
Posso Olhar Por Ti “retrata um grupo de crianças organizado em prol de um objetivo comum e, para o alcançar, desenvolvem a sua veia empreendedora, exploram os seus talentos e capacidades, falham, desentendem-se, mas não desistem”, referiu o comunicado.
O realizador destacou, além disso “a importância de contar histórias que retratem a realidade dos jovens e ajudam a compreendê-los melhor”.
Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delegado, “o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira”, realçou o comunicado.
Francisco Lobo Faria é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Como ator participou em filmes como “A Eternidade e um Dia”, “Feiticeiro da Calheta” e a série de televisão “Abandonados”. “Posso Olhar Por Ti” é o primeiro trabalho do ator enquanto argumentista e realizador.
O filme teve o apoio do Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, contando também com a participação da Câmara Municipal de Porto Moniz e de diversas entidades públicas e privadas da Madeira.
Numa reação, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, salientou que o prémio está “a mostrar o quão é importante” a aposta do Governo Regional “na área do cinema, audiovisual e multimédia”.
Trata-se de “uma oportunidade acrescida de divulgar o trabalho dos madeirenses com outras competências profissionais e, por parte de gerações mais novas, neste caso, num país onde existe uma forte diáspora regional”, disse.