Rastreio do cancro da mama no Centro de Saúde de Ovar
O cancro da mama não pode ser evitado, pelo que o melhor a fazer é preveni-lo, realizando o seu rastreio regularmente. O exame é rápido, gratuito e pode salvar vidas. É aconselhado que seja feito a cada dois anos, para garantir uma prevenção eficaz.
O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC.NRC) lança o apelo às utentes do concelho de Ovar, com idades entre os 50 e os 69 anos, para que participem no Programa de Rastreio de Cancro da Mama.
Início do rastreio: 27 de outubro de 2022 pelas 16:00 horas
Previsão de términus: finais de março de 2023
Contactos: Centro de Coordenação Núcleo Regional do Centro 239 487 495/6
Horário: 2ª a 6ª feira: 8h30 às 18h00.
Onde é realizado o rastreio?
Realizado a bordo da Unidade Móvel da LPCC, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00. O rastreio vai decorrer no exterior do Centro de Saúde de Ovar (Unidade de Saúde Familiar João Semana).
Quem pode fazer o rastreio?
O convite é dirigido às mulheres residentes no município elegíveis para o rastreio (50-69 anos).
As mulheres com inscrição atualizada no Centro de Saúde receberão uma carta-convite, com a indicação da data e hora de realização dos seus exames. A LPCC constata que muitas faltas ao Rastreio se devem a dados de morada desatualizados nos registos dos Centros de Saúde, pelo que apela a que procedam à verificação e eventual correção dos mesmos. E, claro, à participação no Rastreio.
– A profissional da Liga Portuguesa Contra o Cancro fará a chamada de cada utente no exterior da Unidade Móvel, não devendo aceder a esta, sem que seja chamada;
– Deve levar consigo o cartão de cidadão;
Há, porém, fatores de exclusão, ou seja, situações em que as mulheres devem fazer o rastreio segundo indicações dos seus médicos de família em vez do presente rastreio:Já ter tido cancro de mama
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, correspondendo à segunda causa de morte por doença oncológica.
Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos da enfermidade. Entre 1.200 a 1.500 mulheres morrem com esta doença ano após ano.
À semelhança de outros países da Europa, em Portugal tem-se observado um aumento da incidência (número de novos casos) do cancro da mama. No entanto, verifica-se uma diminuição progressiva da mortalidade e um aumento da taxa de sobrevivência. Tal deve-se à introdução do diagnóstico precoce, através de programas de rastreio, que permitem a deteção de lesões malignas em fases iniciais e à introdução de tratamentos cada vez mais eficazes e menos agressivos.