Saudar Acácio Coelho – Por Florindo Pinto (Parte I)
Foram Instituições várias, desportivas, culturais, artísticas e, de lazer, que nos seus registos, o seu nome fazem constar, com relevo, com prazer e, sempre a o enaltecer. Encontramos, em pequenos recantos da sua vivência,
uma ligação profunda, à subsistência.
A agricultura, sem ser uma paixão, não deixou de merecer, a sua atenção.
O agrupar dos vários exemplares, da Monografia de Cortegaça, em um só livro, isso pagou e, quem falou, dizendo, que 20 anos de história de Cortegaça, se ignorou, não entendeu, não percebeu, que o trabalho estava disperso, mas estava feito, que não podia, não devia, ser acrescentado, ser alterado, sob pena de ficar mal feito.
Essa obra, a História de Cortegaça, em verdade, deve ser continuada e, actualizada.
Por certo, quem se propuser, à realização desse feito, contrariará todos aqueles, que dizem, no café, deve ser feito, mas que, no aconchego do seu bem-estar, esperam, que um outro assuma a tarefa, não sendo ele, o eleito.
Por que espera, a gente desta terra, letrada, licenciada, doutorada?
Para que esse importante trabalho, fique completo e, fique perfeito?
À sua porta, têm batido, ou trupado, alguns escrivas, cá do sítio.
Dizem ao que vão, mostram as páginas simples, do seu escrito,
e, sempre, sem recusas, sem argumentações vazias, a colaboração económica, lhes prestou.
Na sua ajuda, aos autores, seus conterrâneos, o seu sentir, não esgotou.
Autores de trabalhos profundos e, sérios, historiadores consagrados, o abeiraram e, ele os acolheu e, muito pagou.
Com o seu dinheiro, a Cultura e, algum mais saber, se divulgou.
O sonho, a vontade, dos autores se realizou e, a obra se editou.
Acácio Coelho, pelas autarquias de Cortegaça e de Ovar, passou.
Ao serviço da comunidade, muitos dias, muitas semanas, muitos meses, muitos anos, dedicou.
Pelo espaço, onde a cerimónia de hoje, se realizou, que é, a sede da Junta, de forma convicta, lutou
Divergências, que não foram poucas, alguns mal-entendidos, encontrou.
Discordâncias de interesses e de opinião, muitas confrontou.
Mas, afinal, a persistência, a vontade, a razão, resultou.
Na defesa do território, cortegacense, sempre se afirmou e, andou.
Perdas, ou cedências de espaço territorial, por certo ninguém, lhe explicou.
É que, no seu tempo de autarca, desses valores, nunca abdicava, nem abdicou.
Eram tempos de outros tempos, que, pelos serviços prestados, um pouquito, alguém lhe pagou.
Mas, dedicado e de algumas posses, esse valor recusou.
Hoje, pelos mesmos serviços, por que são tempos de outros tempos, é bem pago quem, pouco faz, ou diz, que muito trabalhou.
E, se de autarquias falamos, uma obra queremos recomendar.
Em fim de tarde, de um dia de sol, aparque o seu carro, por que pode lá parar.
Florindo Pinto e Francisco Pinho
25/09/2022