Há dias, um familiar, tinha-me falado que se tinha apercebido aquando do abastecimento do seu veículo, que as “bombas”, ainda não se tinha iniciado o “enchimento” e já o “visor” contava o preço a pagar.
Por que não se trata de pessoa facilmente “embrulhável”, quando foi ao “guichet” pagar, comentou tal facto com a funcionária que lhe disse que ia transmitir a quem de direito para se verificar a situação.
Se até aí era cliente habitual, deixou de o ser.
E tudo isto vem a propósito da notícia: “ASAE aprende três equipamentos de abastecimento de combustível por especulação”. Segundo a notícia, esses equipamentos estavam instalados em locais de Braga, Santa Maria da Feira e Viseu.
Foi notado que “no início de cada abastecimento, após o reinício (reset) do contador, antes de ser pressionado o manípulo da agulheta do equipamento pelo utilizador, o contador alterava-se automaticamente, ini9ciando a contagem em valores acima do zero”.
Trata-se de equipamentos que “tinham sido sujeitos a controlo metrológico este ano e exibiam os respectivos selos de validade e de conformidade com as regras”.
Dado o preço a que os combustíveis estão, os “crimes de especulação e falsificação técnica” compensam pelo que nunca será demasiado o alerta à navegação.
O Lobo Mau
