Vírus tem capacidade de mutação e Ovar é o exemplo
Como tem vindo a ser amplamente divulgado, é normal os vírus sofrerem mutações e que a análise dessas variáveis é um trabalho contínuo. Os resultados são revistos e continuamente actualizados.
Cabe ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) monitorizar a variabilidade genética do SARS-CoV-2 desde a primeira vaga, a partir de abril. Estudou já 1.785 sequências do genoma e as mutações encontradas são consideradas “normais e sem maior gravidade” do que as variantes que têm contagiado a população portuguesa.
Até ao momento, ainda não foi identificada em Portugal a nova variante genética detetada a circular numa região do Reino Unido, disse fonte do instituto ao DN, recordando que em Ovar também foi detectada uma variante nova do vírus que foi responsável por mais de um quarto dos contágios em Portugal.
Shaian Jarvilahti