Covid-19

O maior número de mortes: 63 em 24 horas

Portugal registou, esta segunda-feira, o maior número de mortes da pandemia. Nunca tinha havido tantas mortes num dia: 63. Nem internamentos: 129.

  • 75% das mortes registadas nas últimas 24 horas nas contas da Covid-19 dizem respeito a doentes com mais de 80 anos: 22 homens e 25 mulheres.

    Das 63 novas mortes comunicadas esta segunda-feira pela DGS, e tirando as 47 registadas em octogenários, 7 dizem respeito a pessoas entre os 70 e os 79; 5 a pacientes entre os 60 e os 69 anos; e 3 aconteceram na faixa etária imediatamente abaixo, a dos 50-59. Morreu ainda um homem entre os 40 e os 49.

Há cinco dias que hospitalizados em UCI aumentam. Houve mais 4.096 novas infeções. Recuperados passam os 100 mil.

A diretora-geral da DGS recorda que entrou em vigor uma nova definição de caso de infeção. Está em causa:

— “tosse, que surge de novo ou que agrava ou que foge ao padrão habitual”;
— “febre, uma temperatura corporal igual ou maior a 38 graus centígrados, sem outra causa atribuível”
— “a falta de ar, a dificuldade respiratória, também sem outra causa atribuível”
— “a perda do olfato”;
— e “a perda do sentido de gosto, distorção do paladar”

“Estas pessoas reforçam a suspeição clínica se tiverem estado em contacto direto e próximo nos últimos 14 dias com alguém doente ou se estiverem inseridas num surto, por exemplo, num lar, numa escola, até em contexto familiar”, esclarece Graça Freitas na conferência diária sobre a pandemia.

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