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Hospital adere à plataforma “Exames sem Papel”

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) aderiu na última quinta-feira à plataforma de pequenos prestadores convencionados, realizando a primeira efetivação de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), enquadrada no projeto “Exames Sem Papel”.

O HFZ-Ovar tem sido pioneiro no processo de desmaterialização e esta iniciativa insere-se, precisamente, nesse contexto de transformação digital que iniciámos, em 2017, com o lançamento projeto-piloto e estruturante ‘HOSP: Hospital de Ovar Sem Papel’”, diz o presidente do Conselho Diretivo da unidade hospitalar, Luís Miguel Ferreira.

Segundo o mesmo responsável, que assistiu ao primeiro lançamento na referida plataforma, “esta importante iniciativa do Ministério da Saúde, além de possibilitar uma maior segurança para todos os intervenientes, contribui para a desmaterialização do processo de prescrição e realização de MCDT, potencializando a aproximação do médico ao cidadão”.

Não nos esqueçamos de que o Hospital de Ovar está no topo do contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no indicador ‘Receitas sem Papel Totalmente Desmaterializadas’, pelo que este é mais um passo importante no nosso percurso que, aliás, nos permitiu vencer o prestigiado Prémio Saúde Sustentável em 2019”, adianta.

O coordenador Técnico do Serviço de Informática do HFZ-Ovar, Orlando Dantas, é o primeiro a reconhecer a importância da adesão do hospital aos exames sem papel, “dando resposta à Portaria governamental que veio definir as regras de prescrição, registo e disponibilização de resultados de MCDT e regular a faturação dos respetivos prestadores ao SNS”.

Esta iniciativa – como todas as outras relacionadas com o processo de desmaterialização – tem várias vantagens não só a nível financeiro, com a óbvia redução de custos”, explica Orlando Dantas, destacando ainda “o aumento da segurança dos intervenientes, nomeadamente a segurança da informação e dos registos efetuados e a não menos importante questão ambiental que a medida implica”.

Inserido no Registo de Saúde Eletrónico, o projeto “Exames Sem Papel” – sob a responsabilidade dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) – visa, através da utilização de múltiplas plataformas de serviços centrais, desmaterializar os processos de requisição, efetivação e faturação de MCDT, bem como assegurar que toda a informação relativa à prestação dos mesmos acompanha o utente em suporte digital. À semelhança da “Receita sem Papel”, em que o utente se dirige à sua farmácia com um SMS com os dados da prescrição médica que lhe permitem aviar uma receita, este processo associado aos “Exames sem Papel” permite que, por exemplo, o médico de família prescreva análises através do envio de SMS para o utente que, no hospital, efetiva, realiza e paga o exame sem recurso ao papel.

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