Chuva de alegria num desfile sem igual (Galeria)
Em Ovar, a chuva ainda caiu em cima dos foliões que integravam o desfile, mas o espectáculo de alegria, cor, ritmo e imaginação sem limites continuou.
O corso abriu com “O Poder da Água, o Homem e a Fé” da escola de samba Kan-Kans, a mesma água que os Pierrots navegaram como se estivessem no Furadouro. Os Bailarinos fizeram meio desfile, abandonando antes de entrar nas bancadas da avenida, alegadamente por falha na música e de auxílio da organização. Uma justificação que Alexandre Rosas, vereador da Câmara Municipal de Ovar, rejeita, considerando que “problemas com geradores são muito comuns e a responsabilidade de uma avaria não pode ser-nos atribuída”. Por outro lado, salienta que há elementos da organização do desfile a cada 300 metros, pelo que “os Bailarinos decidiram abandonar o cortejo por sua conta e risco”. Quanto a uma eventual sanção, o grupo valeguense deverá “receber a pontuação mínima no domingo e ter a avaliação normal no desfile de terça-feira, não havendo lugar a desclassificação”, esclareceu Alexandre Rosas.
O cérebro de quem tem “Macaquinhos no Sótão”, dos Hippies, as Joanas do Arco-da-Velha coloriram o tema “Sem graça? Sorri que passa”, as carrucas apresentaram-se de Pauliteiras, antecedendo novo bloco liderado pelo Mito da maldição, da Costa de Prata.
Sons quentes vieram pela mão dos Condores, e os Levados do Diabo traziam a “Chave para outra dimensão”, seguidas das ciganas das Palhacinhas, a savana africana dos Pinguins, os casais pecadores dos Garimpeiros e o tributo a Michael Jackson, da Charanguinha.
Se cá fora chovia lá dentro pingava, pareciam dizer os Catitas, antes do monumental barco pirata dos Vampiros e a beleza da “Volta ao Mundo” das Melindrosas.
A vara dos Pindericus criada para se transformar em salsichas suculentas, os alfaiates e as bonecas adeptas de desportos radicais dos Xaxas antecederam a Juventude Vareira de inspiração parisiense.
O último bloco carnavalesco saiu com muita chuva e o show do zuzuca Bruno Mars no desfile da Victoria, os pinóquios dos Marroquinos, a viagem a Las Vegas das Barulhentas, os aviadores dos Marados e as influências do Bauhaus no bailado dos Não Precisa fecharam o corso que se repete esta terça-feira.
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