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Sócio da Empresa do Cine-teatro inconformado

Um dos muitos sócios da ECO – Empresa Cine-teatro de Ovar, Lda, refuta uma afirmação do presidente da Câmara Municipal de Ovar proferida esta terça-feita durante a tomada de posse pública do edifício.

Salvador Malheiro dizia ter manifestado aos “interessados uma proposta concreta de aquisição” do cine-teatro, admitindo que o processo tem sido dificultado pelo facto de o capital da empresa “estar pulverizado por uma série de donos diferentes, cada um com 1%, 2% ou 5% da propriedade”.

Em documento que publicou nas redes sociais, Paulo Gama revela que a ECO fez uma proposta de venda à Edilidade, em fevereiro do ano passado, no valor de 350 mil euros, adiantando que o montante a pagar seria inferior a esse valor, “uma vez que há, pelo menos, um sócio que abdicará da sua parte, a favor da autarquia, correspondente a um valor compreendido entre os 6% e os 7%”, desde que o destino a dar fosse aquele pelo qual lutaram os instituidores e pelo qual a Edilidade sempre obrigou a empresa proprietária a mantê-lo. O OvarNews sabe que Paulo Gama era um desses sócios.

Entretanto, o mesmo sócio, queixando-se de que em nenhum dos casos recebeu resposta, revelou uma outra missiva enviada à Câmara Municipal, a título particular, em julho deste ano, em que solicitava esclarecimentos sobre o Pedido de Informação Prévia solicitado pela ECO “para a demolição” do cine-teatro, “como forma de prevenção de qualquer tipo de colapso do edifício”, numa preocupação que, segundo ele, já teria sido manifestada em janeiro deste ano.

Do processo que promete fazer correr alguma tinta, o nosso jornal também sabe que, no seio das dezenas de sócios da ECO, há quem defenda a solução agora adoptada pelo Município, como sendo a mais adequada no actual estado do edifício.

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