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Requalificação da Barrinha de Esmoriz avança em setembro

As obras de requalificação e valorização da Barrinha de Esmoriz, nos limites dos concelhos de Ovar e Espinho, vão começar um dia após o fim da época balnear, anunciou hoje a Polis Litoral da Ria de Aveiro.

Em comunicado, a empresa refere que acordou com o empreiteiro, sem custos para nenhuma das partes, agendar a consignação da empreitada e o seu início no terreno para o dia 16 de setembro de 2016.

“Esta decisão surge da necessidade de gestão dos condicionalismos temporais associados às diferentes intervenções desta obra, que constam da Declaração de Impacte Ambiental, da Decisão sobre a Conformidade Ambiental do Projeto de Execução e das Memórias Descritivas e Justificativas do Projeto de Execução”, refere a empresa.

Uma das razões que levou a agendar o início da obra para setembro tem a ver com a calendarização das ações de dragagem e deposição de dragados e areias, que não pode interferir com o período da época balnear.

Além disso, foi tido em conta que as intervenções no meio aquático, nomeadamente a reabilitação do dique, devem ocorrer, preferencialmente, num período que salvaguarde a qualidade da água do mar na época balnear.

A requalificação e valorização da Barrinha de Esmoriz é uma obra que tem vindo a ser reivindicada há muitos anos pelas populações, numa luta da Polis Litoral da Ria de Aveiro, da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e das Câmaras de Ovar e de Espinho.

A obra, que irá custar 2,7 milhões de euros, será financiada em 85% pelos Fundos Comunitários do POSEUR / Portugal 2020 e terá ainda uma comparticipação das autarquias de Ovar e de Espinho.

A intervenção prevê a reposição do sistema aquático e a deposição dos dragados em local apropriado, o que irá contribuir para uma redução da erosão da orla costeira.

A empreitada contempla ainda a reabilitação do dique-fusível, que tem como objetivo essencial a manutenção do atual funcionamento do dique com reposição e reforço do sistema dunar, os quais no seu todo constituem um sistema que impede a comunicação hidráulica permanente da Barrinha com o mar, nomeadamente durante a época balnear, por forma a garantir a qualidade da água nas praias das imediações.

Estão também previstas intervenções na zona envolvente da Barrinha, com a colocação de passadiços nos acessos à praia, alterações às acessibilidades existentes e a criação de percursos marginais.

 

 

 

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