PCP em contacto com trabalhadores da Yazaki Saltano
Cerca de uma dezena de membros da concelhia de Ovar do PCP distribuíram o jornal da campanha “Mais direitos, mais futuro-Não à precariedade” aos trabalhadores da multi-nacional japonesa “Yazaki Saltano”, em Ovar.
Uma empresa onde o partido diz que a contratação de trabalhadores precários é feita “através das empresas de trabalho temporário e é uma prática recorrente e continuada, sempre em prejuízo desses trabalhadores que raramente conseguem um vinculo laboral efectivo”. “Sujeitam-se a ritmos de trabalho desgastantes e intensivos que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças profissionais”.
Uma empresa que também aplica o chamado “banco de horas”, prolongando, assim, “a jornada diária de trabalho das 8 para as 12 horas e fins de semana, tirando partido do receio dos trabalhadores de que caso haja recusa em aceitar os termos de trabalho impostos, que a renovação do vinculo laboral precário não aconteça”.
O PCP relembra que “não tem que ser assim, é necessário e possível o trabalho com direitos. A um posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo”.