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Tecnologia: O sector onde o que falta são os candidatos

O sector das Tecnologias de Informação (TI) em Portugal só não tem pleno emprego porque é vítima de um fenómeno que contraria todas as estatísticas: possui cinco a oito mil vagas por preencher (os estudos e relatórios públicos variam entre este intervalo de estimativa), porque não existem candidatos em número suficiente e com as competências necessárias”.

É desta forma que Patrícia Fernandes, directora de Marketing e Comunicação da Microsoft em Portugal, resume o estado da empregabilidade num sector que tem como principal desafio atrair, qualificar e reter talento. A dois dias do início da última feira virtual de emprego da iniciativa Portugal a Recrutar, com início a 19 de outubro e dedicada ao recrutamento de perfis na área das TI e engenharia, o Expresso reuniu os responsáveis de recrutamento de algumas das empresas do sector numa reflexão conjunta sobre o mercado laboral na área.

Há vagas, há vontade de contratar, mas uma imensa dificuldade em encontrar os perfis com as competências certas para a exigência das funções. Na Microsoft e na Critical Software, a convicção de que, pese embora a qualidade da formação que lhes é reconhecida e que tem atraído a atenção dos recrutadores estrangeiros sobre os engenheiros portugueses em várias especialidades, “o sistema de ensino não está a produzir profissionais com as competências adequadas ao que o mercado de trabalho necessita”, explica Patrícia Fernandes, nem na quantidade de que necessita, realça Isabel Casaca Martins, a directora de recursos humanos (RH) da Critical Software para quem, “as universidades portuguesas, não obstante serem de elevada qualidade, não têm capacidade de resposta às necessidades de recrutamento do sector, que são exponenciais”. (Ler artigo in Expresso)

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