Cultura

A “Riscar” também se constrói cidade

Cabem os riscos de Zé Maia, vareiro multifacetado e difícil de ser catalogado, em quatro metros de papel?

A editora Doninha Ternurenta diz que sim e transformou em “livro objeto” as aguarelas que o artista foi pintando pelas ruas de Ovar, ao longo dos últimos anos.

De banco armado, estojo e pincel, tem vindo “A Riscar em Ovar”, representando as ruas, as fachadas e os padrões azulejares da cidade.

“O seu traço e sensibilidade estão bem patentes ao deslizar de cada página, para formar todo um percurso que revela os cantos, os pormenores, os momentos e as histórias familiares vincadas nas portas e janelas”, refere a nota de apresentação da editora.

Assim, o artista vareiro cumpre a sua arte e essa sua visão do que é a essência ovarense perpetua-se num livro que se desdobra como um acordeon, música para os nossos… olhos.

Portanto, são 4 metros desta Ovar que Zé Maia passou para o papel e tudo junto constitui um “frame” de uma urbe para memória futura.

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